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A maior prova de existência da Palestina é a resistência inabalável do seu povo

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É um absurdo como os sionistas se baseiam em teorias dantescas, que são compradas por pessoas ingênuas e que não entendem uma única linha sobre a verdade do que acontece na Palestina, caindo na mentira histórica de um conflito religioso.

É impressionante como eles tomaram conta da própria identidade religiosa judaica, fundando Israel sob o signo de uma teocracia – falsa do ponto de vista do judaísmo real – militarizada. E de como se apoderaram do termo semitismo, usando-o de forma imoral e baixa contra qualquer ordem de crítica aos crimes cometidos pelo Estado israelense, esquecendo ou fazendo esquecer, que o povo palestino também é um povo semita.

Recentemente o ministro aposentado do Superior Tribunal Militar, Flavio Flores da Cunha Bierrenbach, em um artigo que escreveu para a Folha, intitulado “Palestina”, vomitou toda a sorte de teorias baseadas no senso comum – que é o consenso construído pelo Sionismo israelense e pela mídia corporativa -, e que não tem nenhuma base verídica, sobre a não existência da identidade palestina.

Dentre tantas teorias absurdas que negam a identidade do povo palestino, houve a do Best Seller “Desde tempos imemoriais – From Time Immemorial”, de Joan Peters, que absurdamente tentava provar que a Palestina havia sido uma terra desabitada, claro, com o intuito de dar um álibi sem mea culpa às atrocidades cometidas contra o povo palestino, em nome do sionismo nacionalista.

Isso até bem antes da arbitrária fundação do Estado Israelense em 1948, onde David Ben-Gurion, primeiro chefe do Governo de Israel e que dá nome ao aeroporto de Tel Aviv, participou criminosamente de milícias assassinas, sempre sob a vista despreocupada de potências como a Inglaterra, como provou o historiador judeu e israelense, Ilan Pappé, no seu livro “A limpeza étnica da Palestina”.

O cientista político e judeu americano, filho de sobreviventes do Holocausto judaico, Dr Norman Finkelstein, estraçalhou a fajuta e frágil – porém subsidiada pelo poder – tese de Peters, pagando até hoje, pela sua inabalável coragem e humanidade, sem ao menos conseguir emprego fixo como professor em alguma universidade americana, por pressão da cúpula acadêmica sionista, onde o professor de Harvard e advogado americano, Alan Dershowitz, tem forte poder.

Assim como na maior parte da história oficial, onde ela é recheada de mentiras fantasiosas que fariam jus ao título de fábulas fantásticas, a história oficial mantida por Israel e financiada pelos EUA, não é diferente. Ela é apenas a história dos vencedores. Mas assim como prova também a própria história do funcionamento das civilizações, todo império um dia acaba reduzido ao pó.

Isso eu não desejo para Israel do ponto de vista humano, mas desejo sim, do ponto de vista moral. Quem sabe assim, de fato, a única solução possível para a região que é a criação de dois Estados, se torne possível.

Foto em destaque: Haitham Al Khatib.


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